Brumadinho: Como podem dormir em paz?

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Por Maurício Nogueira

 

Por que a fiscalização das autoridades nas  barragens não se intensificou depois da tragédia de Mariana?

Esperar mudança de comportamento por parte de quem provocou o desastre pode esquecer.

O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado federal, Alessandro Molon (PSB-RJ), divulgou nota sobre  a nova tragédia envolvendo a extração de minérios em Minas Gerais, na qual afirma que cobrará investigação rigorosa das causas e responsabilização cível e criminal.

Ao que parece nada mudou mesmo após  a tragédia de Mariana, nada mudou quanto à prevenção de novos desastres ambientais.

“Como coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, cobrarei investigação rigorosa das causas e responsabilização cível e criminal. Mas isso não basta. Para evitar novas tragédias como estas, é preciso reforçar a luta, no Congresso, contra o desmonte do licenciamento ambiental, que o governo quer aprovar”, traz a nota.

Confira a íntegra da nota distribuída à imprensa:

“Depois de Mariana, agora Brumadinho. Mais um rompimento de barragem em Minas Gerais, da Vale, com suspeita de muitas mortes e incalculável dano ambiental. Minha solidariedade às vítimas e a seus familiares. Como coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, cobrarei investigação rigorosa das causas e responsabilização cível e criminal. Mas isso não basta. Para evitar novas tragédias como estas, é preciso reforçar a luta, no Congresso, contra o desmonte do licenciamento ambiental, que o governo quer aprovar. Respeitar o meio ambiente não significa ser contra o desenvolvimento. Trata-se apenas de fazê-lo com responsabilidade e sustentabilidade: uma questão de sobrevivência, do meio ambiente e da população.”

Observação deste escriba é que “parece” que nada mudou, mesmo após a tragédia de Mariana, nada mudou quanto à fiscalização das autoridades, à irresponsabilidade, à prevenção de novos desastres ambientais.

São mais de 450 represas de dejetos minerais, apenas em Minas Gerais, em igual situação de perigo, segundo ambientalistas.

Como os envolvidos na reincidência do desastre atual e de Mariana podem dormir em paz?

 

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