“Eu não entendia o que estava acontecendo. Estava no carro e a cerimônia estava demorando demais para começar, mas eu não sabia o porquê”, conta Pieroni a VEJA.
A resposta veio no altar, quando o cachorro se deitou preguiçosamente sobre sua vestimenta. “Ele deitou no meu véu!”, respondeu com espontaneidade e um riso. “Deve saber que eu amo”. Os convidados respiraram aliviados e o “penetra” se tornou convidado especial na festa.
Final duplamente feliz
O cachorro, logo apelidado de ‘Snoop’, continuou na festa e conquistou a simpatia dos convidados. “Antes da minha reação, muitos convidados não estavam gostando de sua presença, pensando que ia estragar a festa e me deixar desapontada. Depois, parece que quebrei o gelo”.
Antes sofrendo tentativas de ser espantado a todo custo para deixar a noiva entrar, Snoop continuou por perto recebendo mimos – e muita comida – durante o evento. Mas, tão repentinamente quanto chegou, foi embora.
“Sempre morei com gato, cachorro, coelho, tartaruga, hamster, peixe… Eu sou a louca dos bichos”, conta Marília, cuja coelhinha de estimação, Lolla, faleceu pouco antes do casamento. “Estava muito triste, mas depois lembrei do acontecido e pensei: ‘Acho que é a Lolla voltando”.
A recém-casada foi em busca do cachorro, sem sucesso. Até que uma senhora que o alimentava quando passava pela rua ficou sabendo de sua história e a ajudou a reencontrar Snoop, que agora integra a família. “Fiquei encantada com a inocência dele ao deitar no meu véu, achei uma belezinha”, conclui. (Veja)