Adolescentes, predominantemente, marcaram protestos que ocorrem em todo o mundo nesta sexta-feira (20) contra o aquecimento global.
As reivindicações são, basicamente, medidas concretas para diminuir as emissões de gás carbônico e combater o aquecimento global.
Em 150 países em torno do globo, a greve mundial pelo clima, que está levando milhares de manifestantes às ruas. As multidões se reúnem em pontos turísticos e exigem medidas concretas para frear as emissões de gases causadores do efeito estufa e combater o aquecimento global.
Esses pontos turísticos são Portão de Banderbugo, em Berlim, a Abadia de Westminster, em Londres, e a Candelária, no Rio de Janeiro. NA expectativa era de que 5 mil eventos em todo o mundo; o maior ato deve acontecer em Nova York, Estados Unidos, onde simultaneamente nos dias 21 e 23 vai ocorrer a Cúpula pelo Clima da ONU.
A Greve pelo Clima tem origem no Fridays For Future que ganhou repercussão com a jovem ativista Greta Thunberg, que é expoente nos protestos.
As manifestações estão ocorrendo porque 2020 é visto por especialistas como o ano chave para combater o aquecimento.
Isso se deve porque as medidas devem ser tomadas até o próximo ano para conseguir manter o aumento das temperaturas médias globais abaixo de 1,5ºC até o final deste século, e as emissões de dióxido de carbono (CO2) reduzidas em 45% até 2030.
Pelo menos 20 estados brasileiros tiveram protestos pelo país:
- Bahia: Em Salvador, a concentração foi de manhã, no Largo do Campo Grande. Houve uma aula pública sobre a preservação do meio ambiente.
- Rio de Janeiro: No Rio, manifestantes ocuparam as escadarias da Assembleia Legislativa para pedir medidas para o combate das queimadas na Amazônia. O Museu do Amanhã manifestou apoio e preparou atividades educativas sobre as mudanças climáticas.
- Pernambuco: Alunos da rede municipal do Recife fizeram exposição de fotos e um ‘mosaico humano’ pedindo que o planeja seja salvo.
- Minas Gerais: Um grupo se manifestou em Belo Horizonte no fim da manhã em frente à Assembleia Legislativa, lembrando as queimadas na Amazônia.
- Ceará: Um grupo de estudantes de Fortaleza aderiu ao movimento e a principal reivindicação foi a implantação de indústria menos poluente que as termelétricas.
- Distrito Federal: Uma das manifestação foi em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Outro grupo caminha pela Esplanada dos Ministério em direção ao Congresso Nacional.
- São Paulo: O ato ocorre na Avenida Paulista e reúne ativistas com cartazes em defesa da Amazônia.
- Maranhão: O principal protesto acontece em São Luís, onde estudantes e ativistas levantaram cartazes na Praça Deodoro.
- Alagoas: Em Maceió, estudantes protestaram contra as queimadas na Amazônia.