O número de desempregados no mundo deve aumentar (OIT)

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Fila de desempregados no mutirão do emprego, promovido pelo sindicato dos comerciários de São Paulo

 

Mais de 630 milhões de trabalhadores no mundo – isto é, uma em cada cinco pessoas na população ativa do mundo – vive em condições de pobreza extrema.

 

Ao incluir as pessoas subempregadas ou que não estão procurando mais trabalho, o número chega a 470 milhões, adicionando 165 milhões de pessoas que têm emprego, mas gostariam de trabalhar mais e 120 milhões que abandonaram a busca ativa ou não têm aceso ao mercado de trabalho.

“Para milhões de pessoas comuns, é cada vez mais difícil construir uma vida melhor graças ao trabalho”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, em entrevista coletiva.

“A persistência e a amplitude da exclusão e das desigualdades relacionadas ao trabalho impedem que eles encontrem trabalho decente e forjem um futuro melhor. Esta é uma conclusão extremamente preocupante que tem sérias e alarmantes repercussões na coesão social”, afirmou.

O acesso ao emprego remunerado não garante trabalho decente. Quase 61% da força de trabalho do mundo realiza trabalhos informais e mal remunerados ou que oferecem pouco ou nenhum acesso à proteção social e aos direitos trabalhistas.

Da mesma forma, mais de 630 milhões de trabalhadores no mundo – isto é, uma em cada cinco pessoas na população ativa do mundo – vive em condições de pobreza extrema ou moderada (definida por ganhos de mais de 3,20 dólares, cerca de 13 reais, por dia em termos de paridade do poder de compra). Espera-se que esse fenômeno aumente em 2020 e 2021 nos países em desenvolvimento.

Agence France-Presse

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