OAB-DF cobra da Justiça uso de tornozeleiras para monitorar ‘saidão’

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O presidente da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), Juliano Costa Couto, cobrou o uso de 6.000 tornozeleiras eletrônicas adquiridas pelo governo do DF para monitorar os presos beneficiados pelos recorrentes saidões. O equipamento faz parte de um convênio firmado com uma empresa especializada.

Couto enviou ofício à juíza titular da Vara de Execuções Penais, Leila Cury, depois de ser informado pela Polícia Civil do DF que a corporação “não realiza qualquer tipo de monitoramento de presos beneficiados pelo ‘Saidão’, bem como não possui estrutura, nem atribuição para o atendimento de tal demanda”.

Disparate

De acordo com o documento, “é público e notório” que vários presos não retornam e ainda aproveitam a liberdade temporária para cometer novos crimes. Há ainda casos insólitos de presos e presas que assassinaram os pais e são liberados para passar o Dia das Mães e Dia dos Pais em liberdade. O caso mais famoso é o de Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos por orquestrar o assassinado dos pais, que desfruta dos saidões desde 2016.

Motivo

No último saidão, no Dia dos Pais, um bandido armado roubou o relógio, o carro e sequestrou uma senhora e uma criança de seis anos. Na fuga, bateu de frente em outro veículo e matou duas pessoas no Eixão Sul. Esse caso levou ao questionamento inicial feito pela OAB-DF à Polícia Civil.

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