Com o Supremo Tribunal Federal (STF) na expectativa de eventual antecipação de aposentadoria de ministros como Celso de Mello ou Cármen Lúcia, que já segredaram essa intenção em algum momento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, surge como favorita entre os próprios ministros da Corte. Vários deles avaliam que ela é séria, aplicada, brilhante e sua nomeação qualificaria o Supremo.
O problema para Dodge é que chefiar o Ministério Público Federal não tem sido o melhor caminho para conquistar vaga de ministro do STF.
Dos oito chefes do MP nas últimas três décadas, só José P. Sepúlveda Pertence virou ministro do STF, nomeado por José Sarney em 1989.
Se ninguém antecipar a saída, em dois anos surgirão duas vagas com as aposentadorias obrigatórias de Celso de Mello e Marco Aurélio. (DP)
