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Administrador de Santa Maria, no DF, é exonerado após denúncia de assédio sexual

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Amir Nogueira teria enviado mensagens e feito comentários com teor sexual a assessora. Chefe de gabinete assume cargo interinamente.

 

O administrador regional de Santa Maria, Amir Gomes Nogueira, foi exonerado do cargo após denúncia de assédio sexual contra uma assessora. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (6).

Amir foi indicado pela deputada distrital Jaqueline Silva (PTB). No lugar dele, assume o cargo interinamente o chefe de gabinete da Administração Regional, Erivaldo Alves Pereira.

G1 procurou a administração de Santa Maria e o ex-administrador mas, até a última atualização desta reportagem, não havia recebido resposta. Já deputada Jaqueline Silva disse que não vai comentar o caso.

Mensagens sexuais

A denúncia de assédio sexual veio à tona no dia 3 de dezembro. Uma assessora da administração procurou a polícia para denunciar mensagens com teor sexual enviadas por Amir Nogueira, em abril deste ano.

Mensagem enviada por administrador de Santa Maria a assessora — Foto: Reprodução/TV Globo

Mensagem enviada por administrador de Santa Maria a assessora — Foto: Reprodução/TV Globo

Em um dos prints anexados à denúncia (veja acima), o administrador teria dito que a funcionária o “deixa muito excitado”. Em outro, “que

queria apenas algo casual, nada sério, mas com muita responsabilidade”.

Mensagem enviada por administrador de Santa Maria a assessora — Foto: Reprodução/TV Globo

Mensagem enviada por administrador de Santa Maria a assessora — Foto: Reprodução/TV Globo

Nas mensagens, o administrador teria ainda usado termos vulgares e, em uma outra mensagem, após as primeiras, ele teria pedido desculpas por ser “insistente, inconveniente e chato”.

A assessora afirma que as mensagens pararam em abril. Segundo ela, no entanto, sempre que os dois se encontravam no corredor da administração, o administrador fazia comentários como: “Ô, lá em casa” e “meu sonho”.

‘Medo’

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a assessora disse que, algum tempo depois, o administrador a acusou de vazar informações sobre uma obra na região. Ela ainda teria sido obrigada a entregar o celular para a secretária do chefe, para que ele pudesse “investigar o vazamento”.

À TV Globo, a assessora, que pediu para não ser identificada, afirmou que procurou a polícia por medo.

“Depois dessas mensagens, até então eu não ia fazer nada porque eu não queria me expor, não queria expor minha família por medo deles também. Eu tenho medo de perseguição, de perder meu emprego por conta disso”, disse. (G1)

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