Campanha Outubro Rosa é lançada pelo GDF

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Força-tarefa com voluntariado é o diferencial no atendimento à mulher na prevenção e tratamento do câncer em ação coordenada pela Secretaria de Saúde 

A campanha  Outubro Rosa lançado no Palácio do Buriti, é mais do que a iluminação na cor da campanha para chamar a atenção para a questão imprescindível que é a prevenção contra o câncer. A iluminação no Palácio do Buriti ganhou tom rosa na fachada. E todas as Administrações Regionais também deverão usar o rosa nas fachadas.

Vale reforçar que o câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre as mulheres, no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma.

Retorno agendado para a mulher

Neste mês a mulher do Distrito Federal será atendida em qualquer UBS ou policlínica, independente de onde more. O cidadão que se submeter a uma consulta terá retorno agendado e os encaminhamento garantidos.

Segundo a Secretaria de Saúde não há fila de espera para exames de mamografias. Há disponibilidade de mamógrafos em todas as regiões de saúde. Em certos casos até com mais de um equipamento. A capacidade é suficiente para todo o público-alvo da campanha.

A oferta de mamografia para mulheres de 50 a 69 anos é a cada dois anos, segundo o que preconizam as diretrizes brasileiras. A Secretaria de Saúde tem ofertado cerca de 3 mil vagas de mamografia por mês. Após ter sido solicitado o exame, automaticamente entra no sistema de regulação e a espera é de 30 dias para ser realizado.

Com o diferencial da campanha, em outubro, além das consultas e da mamografia, pretende-se criar uma cultura sobre a importância da solicitação do exame citopatológico, com o objetivo de ampliar a cobertura.  “Precisamos, cada vez mais, melhorar o acesso das mulheres ao atendimento multiprofissional. Nosso objetivo, com essas ações do Outubro Rosa, é fazer a prevenção e oferecer melhor assistência a todas”, enfatiza o secretário Osnei Okumoto.

Ação voluntária no HRT

Outra novidade da campanha é que entre os dias 21 e 25, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), está programada ação voluntária de reconstrução mamária. Além disso, haverá tatuagem de aréola nas pacientes que já reconstruíram mamas.

Assim, as mulheres que serão atendidas terão que ter a mama removida. Serão acompanhadas pela Mastologia do Hospital, e ainda que estejam inseridas no sistema de regulação da Secretaria da Saúde.

Ao longo da Semana de Reconstrução da Mama, todas as cirurgias eletivas do hospital ficam suspensas, exceto no caso de emergência. O Centro Cirúrgico do HRT estará reservado para a realização das reconstruções mamárias com expectativa de atender 75 pacientes.

Na questão da propaganda serão confeccionadas camisetas, toucas e ornamentos cor-de-rosa para as equipes do centro cirúrgico. Também os pacientes terão à disposição camisolas e lenções nas cores da campanha.  Uma forma de sentir mais acolhida para as pacientes e equipes de atendimento.

Os voluntários pertencem a todas as áreas do HRT e de outros hospitais da rede pública e privada, inclusive aposentados, como cirurgiões, enfermeiros e técnicos. Além de músicos, cabeleireiros, maquiadores, manicures e vários outros profissionais também participam da ação que foi chamada de “Força-Tarefa” pela secretaria de Saúde.

Próteses gratuitas

Em meio à campanha haverá a distribuição de próteses mamárias externas pelo Núcleo de Órteses e Próteses da Secretaria da Saúde. Basta que a paciente comparece ao Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Prótese e Materiais Especiais, na Estação do Metrô da 114 Sul, Praça do Cidadão, e realizar o cadastro para, posteriormente, retirar a peça produzida sobre medida.

Diagnóstico precoce

Em relação ao câncer de mama, as possibilidades de se conter a evolução da doença é grande desde que diagnosticada precocemente. “As chances de cura são altíssimas. E, para que as mulheres tenham a oportunidade de prevenção e combate a esta doença, o Governo do Distrito Federela preparou um plano de ação especial que pode mudar a vida de várias brasilienses”, avalia a secretária da Mullher, Ericka Filippelli.

O instituto Nacional do Câncer (Inca), referência nacional no combate à doença, revela que historicamente, o Distrito Federal é a quarta unidade de federação em novos casos de câncer de mama, apresentando cerca de mil novos casos por ano. Cerca de 60% das pacientes dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) para poder receber tratamento.

 

 

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