Homem fica preso por 3 horas em agência bancária do DF ao usar caixa eletrônico

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Um homem de 37 anos ficou preso por cerca de três horas em uma agência da Caixa Econômica Federal em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, nesta segunda-feira (7). O banco explicou que o sistema automático não identificou a movimentação do cliente.

Célio Ramos havia entrado no local por volta das 21h para fazer uma transferência e, quando tentou sair, cerca de 35 minutos depois, as portas estavam travadas. A primeira ligação para pedir ajuda foi para a mulher, Leidiane.

“Ele me disse que um portão, daqueles de metal, havia fechado de cima pra baixo e a porta de vidro da agência também estava trancada.” A mulher contou que um casal havia entrado na agência minutos antes, mas conseguiu sair a tempo.

“O Célio disse que, quando viu, o portão estava terminando de fechar e não tinha como passar.”

Leidiane, então, ligou para o Corpo de Bombeiros, mas foi informada que “apenas o banco poderia resolver” e que, provavelmente, haveria um telefone da segurança da Caixa dentro da agência. “Só que o número estava em um lugar fechado por portas de vidro, que o meu marido não tinha acesso”, disse.

Segundo a mulher, o alarme de segurança tocou durante todo o tempo em que Ramos ficou preso, desde que as portas fecharam, e “ninguém foi lá desativar, ver o que estava acontecendo”.

“A sorte é que ele estava com o celular, mas, mesmo assim, só tinha 20% de bateria. Imagina se tivesse acabado antes de conseguir falar comigo ou com a PM? Como ele iria proceder?”, questionou Leidiane.

A Caixa informou que “o cliente entrou na agencia após o funcionamento da unidade e o sistema não detectou movimentação, travando a saída”. Na versão do banco, Ramos foi liberado 1 hora 14 minutos após a equipe identificar a falha no sistema.

O Corpo de Bombeiros explicou que em casos como este, quando o prédio tem sistema de segurança interna, a prerrogativa é da empresa responsável. As exceções são incêndios e emergências, ou quando a situação extrapolas as capacidade operacionais do serviço de segurança privado.

Sem o contato da Caixa, Ramos ligou para a Polícia Militar de dentro da agência, mas também foi informado que os militares não poderiam arrombar a porta. A PM, porém, conseguiu acionar uma equipe do banco para fazer o resgate. (G1)

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