Operação Apate mira crimes de funcionários da CEB

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta terça-feira (14), a segunda fase da Operação Apate, que apura uma esquema de corrupção dentro da Companhia Energética de Brasília (CEB).

Os alvos são funcionários responsáveis por “dar aparência de licitude” a crimes cometidos na administração da empresa.

A Justiça do DF expediu três mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão na sede da CEB (que fica no SIA), no posto do Na Hora no Gama, e nas residências dos alvos, situadas em Taguatinga e no Novo Gama, Entorno do DF.

As investigações, realizadas pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado com apoio do Ministério Público do DF há cerca de três meses, chegaram até um grupo criminoso formado por funcionários da CEB e pessoas que não têm ligação com a companhia.

Por meio do esquema, os criminosos teriam trocado a titularidade de contas de energia elétrica para extinguir o pagamento de dívidas anteriores, feito cadastros irregulares de medidores de energia e desviado materiais de propriedade da CEB.

A identidade dos investigados, assim como a quantidade de mandados cumpridos também não foram divulgados.

Primeira fase

A operação foi deflagrada em outubro de 2019, quando um grupo que cobrava propina de empresas em troca da prestação de serviços – como o fornecimento de energia elétrica em obras embargadas – foi descoberto pela Polícia Civil.

A estimativa é que, com a fraude, a CEB tenha deixado de receber R$ 600 milhões em dívidas não pagas. Na primeira fase, 19 mandados de prisão temporária foram cumpridos. (G1)

 

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