Operação da Polícia Civil mira fraudes na CEB

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Força-tarefa trabalha na apuração de crime de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública.

 

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta quinta-feira (31), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Operação Apate.

A Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) tem apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA), Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) e do Instituto de Criminalística do Distrito Federal e do Gaeco do Ministério Público. Por enquanto, por serem prisões temporárias, não serão informados os nomes dos suspeitos.

São cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão. Os alvos são suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada para diversos tipos de fraudes e desvios de recursos da Companhia Energética de Brasília (CEB).

As investigações apontam início das ações, há seis meses, de seis núcleos criminosos. Esses faturavam na prestação de serviços solicitados a um valor mais baixo como se fosse particular, apesar de formalmente executado pela CEB.

As fraudes contemplam serviços ilegais, que vão desde a adulteração nos medidores de energia elétrica para cobrança de valores a menor até o fornecimento de energia elétrica em obras embargadas, mediante pagamento de propina.

Além disso, promoviam alteração da titularidade do ponto de energia sem o necessário pagamento de dívida acumulada para aquele cliente, de modo que o fornecimento é repassado para o nome de um terceiro e continua sendo realizado no mesmo endereço, sem que a dívida precise ser paga e sem que a companhia interrompa o fornecimento.

De acordo com investigadores, a mais recente fraude foi praticada para empresas de grande porte do Distrito Federal, o que explica, ao menos em parte, o inadimplemento de mais de R$ 600 milhões de devedores da empresa.

O efetivo da operação soma mais de 200 policiais nas ruas. A busca é por mais provas dos crimes, bem como aprofundar a investigação no sentido de alcançar outros envolvidos. Os crimes tipificados são organização criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública.

A Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) tem apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA), Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) e do Instituto de Criminalística do Distrito Federal e do Gaeco do Ministério Público. A Polícia não vai divulgar os nomes dos suspeitos, pelo fato de ser tratar de prisões temporárias.

Foto: Divulgação/PMDF

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