Reviravolta: pai é suspeito de participar da morte de bebê em Vicente Pires

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As suspeitas sobre quem matou a facadas a criança de apenas 2 anos e 2 meses na manhã desta quinta-feira (13) se estendem agora para o pai da criança, Giuvan Felix, de 25 anos. O delegado-chefe da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Josué Ribeiro, ouviu no fim da manhã, a versão de Laryssa Yasmim Moraes, 21, primeira suspeita do assassinato da filha na chácara 148 da Colônia Agrícola Samambaia.

De acordo com o o investigador nas duas versões os suspeitos se contradizeram. “Agora ela diz que foi ele quem matou a bebê”, disse. “Um aponta para o outro. A certeza é que a criança chorou, de fato – vizinhos relatam ouvir o choro -, mas ele é o único que não ouviu barulho nenhum, o que nos chama muito a atenção”, afirmou Josué.

A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha também com a possibilidade dos dois terem planejado o crime de homicídio. “O comportamento de nenhum deles condiz com a situação. Os dois, mesmo de frente um para o outro, estão muito frios. O comportamento não condiz com o de pais que acabaram de perder uma criança”, destacou o delegado.

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Entenda o caso

Laryssa Yasmin Pires de Moraes, 21 anos, é suspeita de matar a própria filha, Júlia Félix de Moraes, de 2 anos e 2 meses, com golpes de faca. Ela foi presa nas primeiras horas desta quinta-feira (13), na chácara 124 da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires.

O crime aconteceu na casa do pai de Laryssa, Gilvan Félix. Laryssa, mãe da criança, estava morando no local há poucos dias. Após vitimar a própria filha, a suspeita partiu para cima de Gilvan, que estava dormindo. No entanto, ele conseguiu se defender e tirar a faca da mão da mulher, embora tenha ficado com ferimentos no rosto e na mão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local e constatou o óbito da criança. A PMDF efetuou a prisão em flagrante. Quando chegou ao local, os policiais encontraram Laryssa ao lado do corpo da filha, gritando “Não sei, não sei. Matei minha filha!”

Ainda de acordo com os policiais, a suspeita não teria ingerido álcool e nem substâncias ilícitas antes do crime. Ela foi levada à 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). O companheiro também foi à DP para prestar esclarecimentos.

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