Sejus distribui máscaras a clientes e comerciantes na Feira do Cruzeiro

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

Material, distribuído pessoalmente pela secretária de Justiça e Cidadania, faz parte do primeiro lote de itens de segurança e proteção produzidos por internos da Penitenciária do Distrito Federal (PDF 1).

 

Por Ian Ferraz

Com o compromisso de manter a forma integrada em suas ações, o Governo do Distrito Federal marcou presença em mais um trabalho de combate ao novo coronavírus (Covid-19). Na manhã deste sábado (4), quando as feiras livres foram reabertas, com os devidos cuidados para evitar aglomerações, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, foi pessoalmente à Feira Permanente do Cruzeiro distribuir máscaras descartáveis para clientes e comerciantes.

“Estamos com a primeira remessa de máscaras pronta”, informou a titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “São mil unidades que fizemos questão de entregar nas feiras, para que elas possam funcionar em segurança e para que o cidadão saiba que o Estado está com eles neste momento.”

A distribuição dos itens, confeccionados nas oficinas de ressocialização promovidas pela Sejus, contou com o apoio do administrador regional do Cruzeiro, Cláudio Simões, e foi aprovada pelo feirante Manoel Messias, que observava a movimentação na feira e se mostrava atento aos cuidados exigidos pelo vírus. “Dá mais segurança para nós”, destacou. “É melhor trabalhar assim. Precisamos tomar todos os cuidados mesmo”.

A reabertura das feiras foi possível devido ao Decreto n°40.587, que autoriza o funcionamento desses locais, neste momento, exclusivamente para a comercialização de gêneros alimentícios de consumo humano ou animal.​ Os espaços estavam fechados desde 18 de março, também por decreto.

Mais máscaras

Na próxima semana, também serão enviadas máscaras para unidades socioeducativas, comunidades terapêuticas, entre outros locais vinculados à Sejus. Outras secretarias estão com editais abertos para aquisição de máscaras, demanda que também poderá ser atendida por meio dos produtos da oficina de costura organizada pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Sejus. A produção mensal é de 30 mil unidades, mas pode ser ampliada dependendo da demanda.

A intenção é justamente abastecer o mercado com produtos mais baratos. Hoje, a unidade da máscara custa em média R$ 4. Já os itens confeccionados pelos detentos poderão ser comercializados a R$ 0,45.  “Temos 40 internos trabalhando nessa confecção e, dependendo da demanda, poderemos ampliar esse número para 80”, informou a secretária Marcela Passamani. “Eles recebem bolsa, remissão da pena e um certificado de profissionalização”.

A bolsa paga aos internos equivale a três quartos do salário mínimo. Parte desse dinheiro fica com o reeducando, outra vai para a família e o restante é depositado em uma poupança para ser sacado ao término do cumprimento da pena. A cada três dias de trabalho, o interno recebe um dia de perdão na pena.

A oficina de costura já era promovida pela Sejus em parceria com empresas do Sistema S. Para ampliar essa produção, foi preciso adequar o maquinário e investir na capacitação dos detentos.  A Funap trabalha pela inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais.

https://youtu.be/vp84dVNjuhM

 

Com informações da Sejus/Agência Brasília

Mais lidas

Richarlison fala sobre como a depressão qu...
Agência amiga: Verba pública dispara
DF comprometido: Ação contra desmatamento ...
...