DIÁRIO DE BORDO. ENTREVISTA COM A PROTAGONISTA, SOPHIA BITTENCOURT, A ALUNA!

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Direto da cidade de Taguatinga-DF.

A pandemia talvez tenha aumentado a rotação por minuto do motor da vida de algumas pessoas, como, por exemplo,  dos profissionais da educação e ensino.

Por outro lado, como alunas e alunos estão reagindo às plataformas remotas criadas ou assimiladas pelas escolas públicas?

Para responder a esta e outras perguntas, sigo com a apresentação de algumas protagonistas da série DIÁRIO DE BORDO, que em breve descreverão o cenário, segundo suas perspectivas.

Obrigado Shophia Bittencourt, Gevani Silva, Andreia Bombom, Katia Silva, Kennya Fernandes, por disponibilizar um pouco de seu precioso tempo e trabalho, e cooperar voluntariamente com a proposta da série.

A educação e o ensino transformam pessoas e países que se permitem educar, e serem ensinados!

Com vocês, aluna SOPHIA BITTENCOURT, em sua gentil entrevista:

 

JV: Como você se descreve?

SB: Sou, Sophia Bittencourt, tenho 17 anos, sou aluna da escola pública centro educacional 05, na cidade de Taguatinga-DF.  Estou cursando o 9º ano (último do ensino médio). Estudo, portanto, há 9 anos e, com isto, posso dizer que tenho noção em alguma medida, do que é o processo de educação e ensino.

 

JV: Descreva seu “novo normal”, ou nova realidade como estudante, a partir do RESET, que a pandemia deu no processo de educação e ensino, obrigando a mudança das aulas presenciais para aulas virtuais por plataformas remotas?

SB: Minha nova realidade é que nesse novo processo de educação a distância, estou estudando redobrado sobre diversas matérias do âmbito escolar. Como alguns conteúdos estão sendo de certa forma, “rasos”, estou precisando buscar informações além das que a escola está não só me proporcionando, mas a todos os alunos também!

 

JV: Sua família te disponibilizou meios, como computador, smartphone, tablet, etc, para você acompanhar as aulas por plataformas remotas?

SB: Sim. Tenho a oportunidade de acessar as plataformas pelo notebook, ou mesmo pelo celular.

 

JV: Dentre seus amigos de aulas presenciais, você sabe dizer se houve colegas que deixaram de estudar porque a família não possuía ou possui meios de fornecer Internet, ou qualquer outra forma eletrônica de acompanhamento das aulas virtuais?

SB: Não sei dizer. Mas, conheço alunos que necessitaram do celular emprestado de seus parentais para que pudessem ter o acesso às plataformas.

 

JV: Você está  concluindo o ensino médio. Crê que o que te foi passado nestes nove anos de estudo podem te ajudar a entrar, e se colocar no Mercado de Trabalho, ou considera que todos esses anos de estudo foram muito abstratos e pouco oferecem na formação prática?

SB: É muito relativo. Eu nunca deixei de aprofundar o que me fora passado em sala de aula, mesmo que alguns conteúdos não fizessem uma abordagem ampla e tivessem uma explicação congruente, eu corria atrás de uma nova fonte para que pudesse assim me aperfeiçoar mais sobre tais matérias. Na vida, se nós não tivermos proatividade para alcançar aquilo que almejamos, nunca sairemos do lugar em que nos encontramos. Não dá para apenas esperar da vida sem não nos movermos.

 

JV: Agora que você está concluindo o ensino médio e olha para trás, já tem uma ideia formada sobre a diferença e importância, entre os alunos que se dedicam mais e os que levam o ensino fundamental e médio, na brincadeira?

SB: O que posso dizer é que nem todos têm a oportunidade de ter um ensino de qualidade, mas de nada vale se você tiver a possibilidade de ter um ensinamento bom, mas não o aproveitar e não levar a sério o estudo. Nesse caso, cada pessoa torna-se responsável pelo seu próprio destino!

 

JV: Se você pudesse escrever uma mensagem para si mesma e guardar em uma cápsula do tempo, para abrir daqui a 10 anos, quais seriam os três desejos de realização profissional e acadêmica que em 2030 gostaria de haver realizado?

SB: Ter ajudado e influenciado alguém de maneira positiva no meu âmbito profissional. Ser feliz e me sentir realizada naquilo que decidi seguir o meu caminho. Que eu nunca perca o foco em minhas metas, que serão guiados pelo meu propósito pessoal.

 

JV: Como se sentiu ao ser convidada para participar da série DIÁRIO DE BORDO?

SB: Muito feliz pelo reconhecimento e a incrível oportunidade de participar em algo novo que toda a nossa sociedade está vivenciando, em tempos difíceis.

 

JV: Como foi seu processo de observação para fazer o seu DIÁRIO DE BORDO?

SB: Construí meu DIARIO DE BORDO em sigilo e com atenção. Utilizava um bloco de notas para anotar tudo que tinha observado no momento, tal qual, de alguma forma, fosse transpassado o mais real e inteligível possível.

 

JV: Que resultados gostaria de alcançar com os relatos de seu DIÁRIO DE BORDO?

SB:Que possa resultar em novas mudanças no ensino à distância! Que com esse diário eu possa influenciar pelo menos uma pessoa, e fazer a diferença na vida de outrem!

 

JV: Que mensagem quer deixar para os alunos, principalmente de escolas públicas que, tal como você se viram e se vêm obrigados a se adaptarem a esta nova realidade imposta por esta pandemia?

SB: Estamos passando por um momento difícil, delicado, e sei que muitas pessoas já pensaram ou desistiram dos estudos.

A mensagem que eu gostaria de lhes falar é que, não deixem que esse momento seja um impasse na sua vida, e que no futuro possa lhe acarretar arrependimentos. Que não venhamos a falar, “eu poderia ter me dedicado mais, deveria ter feito isso, ou aquilo…”.

Que você possa nunca desistir dos seus sonhos! Superar os nossos fracassos e os momentos difíceis da vida é sempre um aprendizado, é difícil, mas com esforço, conseguiremos juntos. Que no futuro possamos olhar para trás e nos orgulharmos de que mesmo nos momentos mais difíceis, lutamos, vencemos, e não nos demos por vencidos!

 

JV: Faça um convite para que as pessoas acompanhem a série DIÁRIO DE BORDO?

SB: Não deixem de acompanhar essa série maravilhosa, na qual serão apresentadas diferentes perspectivas sobre o ensino remoto, como o de uma professora, uma diretora de escola, orientadora educacional…

Serão diferentes posições sobre a mesma problemática, que poderão, assim, ampliar nosso olhar e nos colocar no lugar do próximo também.

Obrigado!

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