NÃO EXISTE SAÍDA PARA O BRASIL FORA DA POLÍTICA

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Muitos dos meus amigos dizem que fiquei maluco ao me envolver com a política. Que diante do cenário que se vive e que se vê, tudo é péssimo e nada pode surgir de dentro do ambiente político que seja bom. Pode até ser que todos eles estejam certos, mas teimo em acreditar que posso dar minha contribuição para ajudar a mudar o Sistema… ou seria, o Mecanismo?
Quando nomeio o texto com a afirmação de que não há saída para o país fora da Política busco um raciocínio tão simples que fica até difícil explicar – ás vezes as coisas mais simples são as mais complexas. Deixo claro aqui a premissa de que ao falar de Política falo necessariamente de Democracia, uma vez que existe sim política sem democracia. No entanto, nossa redenção só poderá advir num ambiente democrático.
Amparando minha premissa, a ideia é entendermos primeiro que nossos políticos não vêm de Marte; são todos oriundos de nossa sociedade, ou seja, são a representação, meio torta, do que somos. A conclusão já vai de antecipado: se não melhorarmos como indivíduos, como cidadãos, como eleitores e, por fim, como sociedade, não irá surgir uma classe política melhor e que pense numa cidade melhor e num país melhor.
 Daí que, ao contrário do que se ouve de algumas pessoas, participar da política, neste momento, é imperioso,seja como eleitor, cada vez mais convicto de seu voto, seja pela participação na política de candidatos “de fora” da política. E entendo ainda que esta participação tanto é melhor quanto menor for o cargo a ser ocupado pelo postulante. Ora, se advogo que o sistema precisa ser melhorado a partir do indivíduo, é a partir dos cargos mais próximos deste que deve começar a mudança.
A teoria é simples e direta: se o vereador, ou o deputado distrital no Distrito Federal, é a base do sistema político eleitoral, é aí desta posição que acredito que posso ajudar a mudar algo. Além disso, a proximidade com o eleitor é que pode fazer a diferença no contexto como um todo.
Quando tivermos um modelo distrital de voto, ficará mais fácil de entender este raciocínio, pois cada eleito terá um pedaço da sociedade como dono e será mais fácil fiscalizá-lo. Até lá, minha proposta é simples:permanecer, por meio de conselhos, de grupos de pessoas comuns e de mecanismos existentes hoje na sociedade, o mais próximo possível dela.
Não tem jeito, sem democracia e sem a política não vamos evoluir. Para todo o resto e enquanto isso, continuemos a acreditar nas instituições, mesmo tendo elas alguns que mereciam também estarem sendo julgados e expurgados. Isso só o tempo vai resolver. Até lá, façamos nosso papel cá embaixo. Paz e Bem.
Coronel JEAN

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