A depressão é um transtorno mental recorrente. Estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno, no mundo. É a principal causa de incapacidade e contribui para a carga global de diversas doenças, sendo que as mulheres são mais afetadas do que os homens.
Os sintomas característicos são : humor triste, sentimento de vazio, perda do interesse e prazer nas atividades cotidianas, sensação de fadiga aumentada, dificuldade de concentração, pensamento lento, baixa auto-estima, desesperança, angústia, idéias de culpa ou inutilidade, visões desoladas e pessimistas do futuro, idéias ou atos suicidas, sono perturbado, insônia ou hipersonia; diminuição ou aumento do apetite, emagrecimento ou ganho de peso rápido, choro frequente e sem motivo aparente, ansiedade, irritação, alteração da psicomotricidade (lento x rápido); experimenta dor e sofrimento sem fim, dificuldade para tomar decisões. Os episódios depressivos podem ser classificados nas modalidades: leve, moderada, grave sem sintomas psicóticos e grave com sintomas psicóticos.
O diagnóstico requer a presença de pelo menos 05 dos sintomas citados, por um período de 02 semanas, sendo que um deles é o humor triste e a diminuição do interesse ou prazer nas atividades.
Dependendo da gravidade e da especificidade de cada caso, é consenso na Psiquiatria que o tratamento envolva: 1. Psicoterapia; 2.Tratamento Farmacológico; 3.Intervenções Psicossociais.
Conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto e reduzir o estigma associado a ele. Assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda de profissionais da saúde mental, incluindo o Psicólogo.
Esse ano a OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu a Depressão como tema central do dia 07 de abril, que é o dia mundial da saúde mental; e muitos Psicólogos estão através da campanha Janeiro Branco e a OMS abraçando a causa, promovendo espaço para prevenção.
Então: Vamos conversar sobre depressão?