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Ex-governador de Goiás Marconi Perillo é preso durante depoimento na PF

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O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) teve mandado de prisão expedido durante o depoimento que prestava na Polícia Federal relacionao à operação Cash Delivery, que investiga o pagamento de propina durante campanhas eleitorais.

Perillo é suspeito de receber R$ 12 milhões de empreiteiras durante as campanhas ao governo, em 2010 e 2014. A operação Cash Delivery já prendeu outras cinco pessoas ligadas ao tucano no último dia 28 de setembro.

O advogado de defesa do político, Antonio Carlos Almeida Castro, disse estar “perplexo” com a decisão e que não há “nenhum fato novo que justifique o decreto do ex-governador Marconi Perillo, principalmente pelas mencionadas decisões anteriores que já afastaram a necessidade de prisão neste momento”.

Confira o que diz a defesa de Perillo sobre o episódio.

A defesa de Marconi Perillo, perplexa, vem registrar a completa indignação com o decreto de prisão na data de hoje. O Tribunal Regional da Primeira Região já concedeu 2 liminares para determinar a liberdade de duas outras pessoas presas nessa mesma operação, através de decisões de 2 ilustres Desembargadores.

O novo decreto de prisão é praticamente um “copia e cola” de outra decisão de prisão já revogada por determinação do TRF 1. Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto do ex-governador Marconi Perillo, principalmente pelas mencionadas decisões anteriores que já afastaram a necessidade de prisão neste momento.

Na visão da defesa, esta nova prisão constitui uma forma de descumprimento indireto dos fundamentos das decisões de liberdade concedidas a outros investigados. A defesa acredita no Poder Judiciário e reitera que uma prisão por fatos supostamente ocorridos em 2010 e 2014, na palavra isolada dos delatores, afronta pacífica jurisprudência do Supremo, que não admite prisão por fatos que não tenham comtemporaneidade.

Marconi Perillo recebeu o decreto de prisão quando estava iniciando o seu depoimento no departamento de Polícia Federal e optou por manter o depoimento por ser o principal interessado no esclarecimento dos fatos. (DP)

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