Joesley vai para casa com tornozeleira após determinação de juiz de Brasília

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

A 12ª Vara Federal de Brasília expediu o mandato de soltura do empresário Joesley Batista, preso na sede da Polícia Federal, em São Paulo. O proprietário da JBS cumpre prisão preventiva desde 10 setembro de 2017 por omitir informações em seu acordo de delação firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em seu despacho, o juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos também determinou a soltura do ex-executivo da J&F, Ricardo Saud. Segundo o magistrado, o habeas corpus foi concedido porque tanto Joesley como Saud estão presos há seis meses, “prazo muito superior aos 120 dias previstos para a conclusão de toda a instrução criminal”. Além disso, informa o Estadão online, ambos são beneficiários do acordo de colaboração e “só podem ser denunciados quando os termos de ajuste for desconstituído pelo juízo que o homologou”.

Joesley e Saud devem seguir uma série de medidas cautelares como: entregar o passaporte, não se ausentar do país sem autorização judicial, manter endereços atualizados e comparecer aos atos dos processos.

O empresário tinha contra si dois mandados de prisão. O primeiro, no âmbito de uma investigação sobre insider trading, já havia sido revogado em fevereiro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A segunda ordem de prisão havia sido expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ele ter supostamente omitido informações de sua delação premiada na Procuradoria-Geral da República. Este mandado foi enviado à 12ª Vara Federal por ordem do ministro Edson Fachin haver desmembrado.

O irmão de Joesley, o empresário Wesley Batista, foi solto em 21 de fevereiro. Wesley tinha contra si um mandado de prisão no âmbito da investigação de insider trading.

Mais lidas

Pepa (PP) recebe alta após mal-estar
Plataforma X se rende: Compromisso de cump...
Vídeo: Clube de luta clandestino descobert...
...