Lava Jato não terminará em breve, diz procurador da força-tarefa

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A Operação Lava Jato, que completa quatro anos neste sábado (17), segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal, em Curitiba, no Paraná, não será concluída em breve. Além disso, o ano eleitoral não irá provocar o arrefecimento do trabalho de investigação.

O procurador da República do Ministério Público Federal da Lava Jato, Roberson Pozzobon, garantiu que as trilhas a serem percorridas pela megaoperação ainda são “variadas, diversas e longas”. “É comum que haja uma curiosidade sobre quando as operações da Lava Jato chegariam ao fim, mas essa é uma resposta que ainda não podemos dar, haja vista o grande volume de informações ainda sendo processadas, de novas linhas investigatórias. Existem ainda muitos fatos criminosos relevantes a serem investigados”, disse Pozzobon, em entrevista à Jovem Pan.

O procurador explica por que as investigações não deverão ser alteradas por este ano ser eleitoral. Pozzobon acredita que, com o financiamento empresarial proibido e doleiros e operadores de propina presos, a disputa nas urnas neste ano seja “interessante” para as apurações.

“Sabemos que os desvios ainda não cessaram. Existe uma série de fatos criminosos ainda em andamento e provavelmente uma parte desses venha a tangenciar eleições”, disse Pozzobonr. No entanto, “não afeta o trabalho da Operação Lava Jato. A Operação Lava Jato continua. Ainda há muito o que se fazer. Há diversas trilhas investigativas a se percorrer, conclusões a serem formadas e ações a serem julgadas”.

 

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