Acredite, após os EUA ultrapassarem 1 milhão de casos, Trump suspende voos do Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (28) que “acompanha de perto” o que chamou de “surto sério” de novo coronavírus no Brasil.

O republicano ainda alertou que o país tomou um rumo diferente no combate à pandemia de Covid-19 na comparação com outros países da América do Sul. Ao que parece, a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, interferiu na maneira de Trump ver o Brasil. Ele já havia suspenso voos da China e de países da Europa para os EUA. O presidente norte-americano manifestou preocupação com o fato de brasileiros não estarem sendo submetidos à tomada de temperatura corporal antes de embarcar.

De acordo com site que monitora a doença no mundo da Universidade Johns Hopkins a terra do Tio Sam ultrapassou 1 milhão de casos de Covid-19, nesta terça-feira, 28.

O número de contágios confirmados por coronavírus nos Estados Unidos ultrapassou 1 milhão nesta terça-feira, 28, de acordo com o balanço da

A pandemia matou mais de 57 mil pessoas nos Estados Unidos, que lideram o número total de infectados no mundo, com 1.002.498, segundo a universidade. O novo epicentro da pandemia.

“O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil”, disse Trump.

A afirmação do presidente norte-americano veio em resposta a perguntas sobre os voos internacionais ainda em operação. Ainda há viagens aéreas entre Brasil e EUA, mas em menor frequência devido à pandemia.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, estava na reunião com Trump e disse que ainda não vê necessidade de suspender de vez os voos de Miami e Fort Lauderdale ao Brasil. Porém, o presidente insistiu: “Se precisar [interromper voos], nos avise”.

Embaixada alerta norte-americanos no Brasil

Em mensagem publicada no site oficial da representação, a Embaixada diz que há apenas nove voos em operação por semana entre o Brasil e os EUA — todos saindo do estado de São Paulo. Essas decolagens, segundo a nota, podem diminuir nos próximos dias.

“O governo dos EUA não está estudando no momento voos de repatriamento do Brasil”, diz a nota.

A nova orientação veio quase um mês depois de a Embaixada dos EUA pedir aos norte-americanos no Brasil que retornassem imediatamente ao país de origem, com o agravamento da crise de Covid-19 no mundo.

Os Estados Unidos concentram quase um terço dos mais de 3 milhões de casos registrados até esta terça-feira de novo coronavírus no mundo, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O país também registra o maior número de vítimas de Covid-19: mais de 56 mil morreram com a doença.

Enquanto isso, a curva de casos e mortes no Brasil continua em crescimento, e o país já é o décimo com mais mortes pela Covid-19 em todo mundo, também de acordo com a Johns Hopkins. 

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