A nova denúncia da E$quema S demonstra que o escritório da advogada Luiza Nagib Eluf era só intermediária para a contratação de Frederick Wassef.
De acordo com os procuradores da Lava Jato do Rio, Luiza Eluf recebeu R$ 4,6 milhões do esquema e repassou R$ 2,6 milhões a Wassef entre 2016 e 2017. Ela enviava o dinheiro a Wassef assim que o recebia da Fecomércio:
Wassef não foi contratado diretamente por Diniz por problemas de Boner na Justiça, diz MPF.
Em sua delação premiada, Orlando Diniz, ex-presidente da Federação do Comércio do Rio de Janeiro disse que não queria que Frederick Wassef fosse contratado diretamente pela Fecomércio-RJ “porque a esposa dela era dona de uma empresa de tecnologia de informação com problemas na Justiça”.
A mulher dele é Maria Cristina Boner Léo. Ela era acusada de pagar propina R$ 200 mil de propina a Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do DF, para que a empresa dela, a B2BR, assinasse um contrato com a Codeplan. Ela foi absolvida em junho deste ano.
Confira trecho da denúncia, abaixo: