O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou a antecipação dos pagamentos do Bolsa Família e do FGTS para as vítimas da tragédia. O governo federal tem R$ 90 milhões disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos. Jair Bolsonaro, e viagem oficial à India, afirmou que o governo está fazendo o possível, mas a área atingida pelas chuvas é muito grande.
Em boletim divulgado na noite deste domingo (26), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) informou que o número de mortes pelas chuvas de quinta e sexta-feira em Minas Gerais pulou de 37 para 44. Outras 19 pessoas continuam desaparecidas.
A maioria das mortes está concentrada na Grande BH: 13 em Belo Horizonte, seis em Betim, cinco em Ibirité e duas em Contagem.
No interior, os óbitos estão concentrados em 10 municípios da Zona da Mata mineira: Alto Caparaó (três), Alto Jequitibá (três), Carangola, Divino, Luisburgo (duas), Manhuaçu, Pedra Bonita (duas), Santa Margarida, Tocantins e Simonésia (três).
Ainda de acordo com o balanço da Defesa Civil estadual, 17.241 pessoas estão fora de suas casas em Minas: 13.887 desalojadas (6.767 na Grande BH e 7.120 no interior) e 3.354 desabrigadas (850 na RMBH e 2.504 no interior).
Além disso, 12 pessoas ficaram feridas no estado – seis na Grande BH e outros seis no interior.
Municípios em situação de emergência
As chuvas que atingem Minas Gerais desde a última sexta-feira (24) estão deixando um rastro de mortes e destruição. Cerca de 99 cidades estão em situação de emergência.
Municípios da região metropolitana– como Betim, Contagem, Ibirité e Santa Luzia — também foram duramente atingidos.
Neste domingo (26), o governador de Minas, Romeu Zema, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, sobrevoaram áreas atingidas pelas chuvas, na grande BH. Segundo Zema, o momento agora é de priorizar a ajuda humanitária.
O ministro Gustavo Canuto anunciou a antecipação dos pagamentos do Bolsa Família e do FGTS para as vítimas da tragédia. Ele também disse que o governo federal tem R$ 90 milhões disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos.
Canuto disse trabalhar para que a burocracia não impeça que os recursos cheguem aos afetados.
Municípios da zona da mata mineira próximos ao Espírito Santo também contabilizam a destruição. Uma imagem mostra o momento em que uma casa inteira, localizada às margens do rio Matipó, desaba.
Em Abre Campo, vias ficaram intransitáveis e a forma da água levou o calçamento de ruas da região central da cidade. A cidade de Matipó ficou em baixo d’água e cerca de 50 pessoas ficaram ilhadas.
Em Manhuaçu, o fornecimento de água foi prejudicado e ruas se transformaram em rios.