Colega de Wassef diz que advogado “tem talento incrível para lidar com escrivães de polícia”

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Um dos alvos da Operação E$quema S, o advogado Ivan Guimarães entregou o parceiro Frederick Wassef, com quem elaborou dossiê contra Daniele Paraíso, ex-mulher de Orlando Diniz e ex-diretora jurídica da Fecomércio. Ele prestou depoimento espontâneo dias atrás à Lava Jato do Rio.

 

Segundo Guimarães, o então presidente da Fecomércio-RJ “tinha uma fixação muito grande na história da ex-mulher dele, Daniele [Paraíso]”.

Além disso, a real intenção de Diniz ao contratar sua empresa e o escritório de Luiza Eluf era “criminalizar condutas pessoais de Daniele Paraíso, algumas das quais sequer relacionadas a sua condição de funcionária do Sistema S (como, por exemplo, as relativas a guarda da filha comum do casal)”.

“Para tanto, ele também contratou FREDERICK WASSEF para defendê-lo – frise-se, defender ORLANDO – em processos criminais que desejava instaurar contra sua ex-esposa e demais funcionários que o colaborador ‘imaginava estar conspirando contra ele. Inclusive, ao justificar a indicação de FREDERICK WASSEF para ser contratado por ORLANDO DINIZ, o depoente IVAN GUIMARÃES afirma que WASSEF teria ‘um talento incrível para lidar com escrivães de polícia’.”
Quem é Ivan Guimarães

O petista Ivan Guimarães, que presidiu o Banco Popular no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, banco que acabou incorporado pelo BB após acumular prejuízo de R$ 144 milhões.

Ex-aluno de Aloizio Mercadante e ex-assessor da CUT, o economista foi indicado ao cargo por Delúbio Soares e acabou colhido pelas investigações do mensalão por ter contratado – sem licitação – uma empresa do concunhado do ex-tesoureiro do PT (a Lumens Serviços de Informação), segundo O Antagonista.

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