A comissão da anistia do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos decidiu adiar a decisão sobre o pedido de indenização de, aproximadamente, R$ 700 mil mensais pela ex-presidente Dilma Roussef por, segundo ela, perseguição política durante a ditadura militar. O adiamento se deu após a conselheira relatora do processo pedir que ele fosse retirado de pauta.
Ela alegou que não teve tempo suficiente para analisar a solicitação de Dilma, a qual definiu como “muito complexa”.
A petista pede cerca de R$ 700 mil mensais ao estado à titulo de reparação, por ter sido impedida de retomar o curso de economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) após ser posta em liberdade em 1972.
Segundo Dilma, isso a obrigou a prestar um novo vestibular dois anos depois, desta vez para a faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
Antes de concluir o curso, a ex-presidente começou a trabalhar na fundação de economia e estatística do estado.
Ela afirma no requerimento que passou, então, a ser pressionada pela direção da instituição para se demitir do cargo, sendo o desligamento uma exigência do Serviço Nacional de Informações, um órgão de inteligência da ditadura.
Redação