Covid-19: Vacina alemã pode ficar pronta até dezembro

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A empresa alemã de biotecnologia BioNTech acredita que conseguirá a aprovação para a vacina contra a Covid-19 ainda neste ano, o que possibilitaria a distribuição de milhões de doses até o fim de dezembro.

A companhia fez uma parceria com a gigante americana Pfizer e a chinesa Shanghai Fosun Pharmaceuticals para produzir em escala mundial mais de 1 bilhão de doses da vacina em todo o mundo durante 2021.

Ugur Sahin, CEO da BionNTech, afirmou em entrevista ao “The Wall Street Journal” esperar que a aprovação ocorra o quanto antes para iniciar até o final de julho a chamada fase 3 de desenvolvimento, que envolve os testes clínicos mais cruciais, com cerca de 30 mil pessoas selecionadas aleatoriamente.

O executivo disse que a empresa tem planos de que esta etapa no desenvolvimento da vacina contra o vírus Sars-Cov-2 seja concluída até o final do ano, quando começariam os esforços para obter a autorização das autoridades reguladoras em todo o mundo.

“Nossos primeiros dados mostram que a candidata a vacina pode produzir anticorpos em níveis mais altos do que em pessoas que se recuperaram da infecção”, disse Sahin ao jornal americano.

A empresa alemã espera começar a produzir em massa doses da vacina quando estiver confiante de que ela é eficaz e segura para os seres humanos, mesmo enquanto aguarda a aprovação regulamentar. Sahin estima que garantir imunidade à Covid-19 ao redor do mundo pode levar cerca de dez anos, pois ele acredita que a proteção só virá “quando mais de 90% da população mundial tiver sido imunizada, seja através de infecção ou vacinação”.

A BioNTech utilizará RNA mensageiro para promover a produção de certas proteínas que geram anticorpos contra um vírus.

Esse tipo de vacina é mais fácil de produzir, e a companhia espera poder obter um primeiro lote de vacina em até 11 dias.

Os acionistas incluem a Pfizer, a Fundação Bill e Melinda Gates, a Sanofi e uma unidade da Roche Holding.

A BioNTech participa de uma corrida pela vacina contra a Covid-19 que, na iniciativa privada, também conta com Johnson & Johnson, Moderna e AstraZena, entre outras empresas. Com informações de agências internacionais.

 

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