Exército se junta à mesa de negociações para encerrar greve de PMs no Ceará

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

Com a crise na segurança pública, os últimos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública registram 170 assassinatos desde o início dos motins.

 

O Exército vai acompanhar as negociações do governo do Ceará para tentar colocar fim à greve dos policiais militares, que completa uma semana nesta quarta-feira, 26.

Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário formaram uma Comissão com representantes de cada poder, com a participação do Ministério Público do estado e acompanhamento do Exército Brasileiro, com o objetivo de acabar com o motim dos policiais militares que paralisaram as atividades desde a última terça-feira, 18.

Com a crise na segurança pública, os últimos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública registram 170 assassinatos desde o início dos motins dos policiais.

Um dos representantes dos policiais militares que estão com as atividades paralisadas no Ceará vai ser convocado para dialogar com a Comissão formada pelo Legislativo, Executivo, Judiciário do Estado, Exército, com mediação do Ministério Público e OAB Ceará.

O procurador-geral de Justiça do Ceará, Manoel Pinheiro, afirma que o resultado da reunião com os policiais mobilizados vai ser encaminhada ao governo estadual. “Vamos fazer tudo seguindo a Constituição e as leis. Essa pessoa que será convocada deve trazer por escrito as pretensões das categorias e esse documento será submetido aos poderes do estado. Em seguida, teremos uma reunião presencial para tentar adiantar uma solução para este impasse”, reforça.

O anúncio da criação da Comissão foi feito pelo governo do Ceará na noite desta terça-feira, 25. A paralisação dos militares no Ceará chega a nove dias. Em todo o Estado, 2,5 mil soldados do Exército e 300 homens da Força Nacional reforçam a segurança em Fortaleza, Região Metropolitana e no interior, para a Garantia da Lei e da Ordem. A atuação da GLO segue até sexta-feira, 28.

230 policiais militares já foram afastados por 120 dias, estão fora da folha de pagamento a partir deste mês de fevereiro e podem ser expulsos da corporação. Eles vão responder por crimes militares, como participação em “condutas transgressivas”, bem como a “incapacidade de participação dos quadros da Polícia Militar”, segundo consta no Diário Oficial do Estado.

Estadão Conteúdo

Mais lidas

Rafael Prudente assume liderança ambiental...
Deputado Pastor Daniel de Castro defende g...
Roriz Neto apresenta projeto para ampliar ...
...