Flordelis: sem sair à noite e com par de tornozeleiras

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A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) vai ter que ficar recolhida em casa à noite e terá que usar tornozeleira eletrônica, segundo decisão da Justiça fluminense desta sexta-feira (18).

O Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a pedir o afastamento da deputada federal do cargo, mas a demanda não foi acolhida pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

Segundo a decisão, Flordelis terá de ficar em recolhimento domiciliar e não poderá sair de casa das 23h às 6h e ainda terá que ser monitorada por tornozeleira eletrônica.

A defesa da parlamentar criticou a decisão da Justiça e informou que vai recorrer.

A deputada é acusada de arquitetar a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi morto com mais de 30 tiros na garagem de casa em meados de 2019.

Investigações da polícia, o crime foi executado por um filho biológico de Flordelis. Ele e um filho adotivo estão presos e devem ir a júri popular. Outros cinco filhos e uma neta também foram presos apontados como participantes da trama criminosa.

A parlamentar nega envolvimento no crime. Na Câmara dos Deputados, já estão sendo tomadas as medidas para análise de uma eventual cassação do mandato de Flordelis por quebra de decoro parlamentar.

“Deixo de determinar o encaminhamento o presente decisum (decisão) para análise junto à Câmara dos Deputados, por não resultar de qualquer das cautelares impostas restrição ao exercício das funções parlamentares da ré Flordelis e, consequentemente, mostrar-se dispensável a respectiva convalidação”, disse a juíza na decisão.

Ministério Público e polícia do Rio revelaram na conclusão das investigações no mês passado que a deputada federal só não foi presa por que tem prerrogativa de foro parlamentar.

 

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