Laboratório inicia teste em humanos de vacina para Covid-19 nos EUA

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A gigante farmacêutica Pfizer começou os testes de vacina experimental contra o coronavírus em humanos nos Estados Unidos. A empresa, que conduz a pesquisa ao lado da alemã BioNTech, afirmou que os primeiros pacientes já foram submetidos ao composto BNT162. A Alemanha começou a conduzir testes em humanos no mês passado.

 

“Com o nosso estudo clínico robusto em desenvolvimento, começando na Europa e, agora, nos Estados Unidos, a nossa expectativa é de que avancemos rapidamente, de forma colaborativa com nossos parceiros da BioNTech e autoridades reguladoras, a fim de produzir uma vacina segura e eficaz”, afirmou o CEO da Pfizer Albert Bourla, em comunicado.

Ele completou elogiando a rapidez do processo: “O avanço em curto período de tempo, em menos de quatro meses, para que os testes em humanos começassem é extraordinário.”

A vacina experimental contém material genético chamado RNA mensageiro, ou mRNA. O mRNA é um código genético que ensina a célula o que deve produzir – neste caso, um antígeno que possa induzir uma resposta imunológica ao vírus.

O estudo vai testar a fórmula em adultos de idades entre 18 e 55 anos nesta primeira fase, para então ser utilizada em grupos de idosos. A expectativa é de que 360 pessoas participem da pesquisa.

Ainda não há tratamento comprovadamente eficaz para tratar a Covid-19. Enquanto isso, empresas ao redor do mundo correm contra o tempo para produzir uma vacina – que, de acordo com cientistas, deve ficar disponível entre 12 e 18 meses.

O esforço da Pfizer e BioNTech é apenas um de diversos estudos que buscam uma vacina em potencial. São ao menos 100 fórmulas em desenvolvimento ao redor do mundo, com oito delas já em fase de testes em humanos, segundo a OMS.

 

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