Lava Jato na captura de Rodrigo Tacla Duran, pagador de propinas da Odebrecht e UTC

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A força-tarefa da Lava Jato no Paraná tenta prender o advogado Rodrigo Tacla Duran na Espanha, onde ele está foragido desde 2016. Enquanto a PGR tenta ressuscitar um acordo de delação.  

 

Ele é acusado de lavagem de dinheiro e de pertencer à organização criminosa no Brasil que envolveu construtoras de alto nível. Operava pagamentos de propinas para a Odebrecht e a UTC. Duran, hoje, se nega a receber pessoalmente a documentação das denúncias de que é alvo na Lava Jato.

Só assim haverá comprovação formal de que ele tem conhecimento da acusação, para que possa então se defender em até 10 dias. Depois desse prazo, a legislação impõe que ele compareça à Justiça no Brasil em até 20 dias úteis, para que a ação penal prossiga.

Cidadania espanhola

Como Duran tem cidadania espanhola e vive em Madrid, os trâmites dos processos a que responde no Brasil são mediados pela Diretora de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, que faz a interlocução com a Justiça da Espanha.

Em abril deste ano, a pedido do Ministério Público, o juiz Luiz Antonio Bonat procedeu a uma Solicitação de Assistência Jurídica em Matéria Penal, para que as autoridades espanholas intimem Tacla Duran novamente, “com a advertência que a desatenção poderá converter-se em detenção para que seja procedida a citação”.

O pedido de citação apresentou três endereços do advogado na Espanha — em Madrid e Pontevedra. Até o momento, porém, não houve resposta por parte das autoridades espanholas sobre o pedido.

Acordo de delação

O procurador-geral da República, Augusto Aras, desengavetou o acordo de delação premiada do doleiro foragido Rodrigo Tacla Duran.

O advogado obteve notoriedade ao disparar ataques contra um amigo do então juiz federal, Sergio Moro. Petistas começaram a simpatizar pelo advogado. Agora, os bolsonaristas estão admirando Duran também.

De acordo com O Globo, “essa nova tentativa de delação é vista por fontes do MPF como uma possível retaliação de Aras ao ex-ministro”.

Fontes próximas a Tacla Duran afirmam que ele decidiu procurar Aras para uma nova tentativa de acordo por acreditar que o novo PGR não está alinhado com os procuradores da Lava Jato.” Com informações de O Antagonista e O Globo.

 

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