De olho nas próximas eleições e na recuperação da economia, que precisa sofrer uma arrancada no início de 2020, ou no primeiro trimestre, pelo menos, Rodrigo Maia (DEM-DF) deu uma cobrada de leve para o governo federal acelerar a apresentação da reforma administrativa.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), centrou fogo novamente. Dessa vez recobrou o envio da proposta de reforma administrativa e aprovação da tributária do presidente Jair Bolsonaro.
Na visão do parlamentar o problema do estado brasileiro está na concentração de recursos, de impostos e de transferências.
Ele criticou os ataques polarizados entre situação e oposição enquanto, segundo ele, faltam “soluções permanentes”. “A gente não vai resolver o problema apenas criticando o discurso do ex-presidente Lula, propondo que alguém pode falar de AI-5, acho que a gente tem que dar soluções permanentes”, disse Maia se referindo ao ministro da Economia, Paulo Guedes ter tocado no decreto do AI-5 para rebater o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enfrentar debate
“Onde está o problema do estado? Está na concentração de recursos, de impostos e transferências, na elite da sociedade brasileira, do setor público e do setor privado. Temos que ter coragem de enfrentar esse debate”, acrescentou Maia.
Maia entende que todas as reformas apresentadas pelo governo têm como objetivo reduzir desigualdades e privilégios, tanto do setor público quanto do setor privado.
“É importante que o governo possa encaminhar (a reforma administrativa). Vamos fazer o debate com calma, vamos trazer todos para esse debate, já que o objetivo de todos é recuperar a capacidade de investimento do estado brasileiro”, pontuou Maia.