PCDF acaba com a farra de criminosos no Detran-DF

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A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu nesta manhã de quarta-feira (29),  cinco mandados de prisão e oito de busca em residências e no local de trabalho de servidores do órgão. Eles são suspeitos de envolvimento no  esquema criminoso de fraudes e cancelamentos de multas. A ação teve apoio do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), segundo a PCDF.

 

 

Com a revolução digital no Detran-DF Implementado nos últimos cinco meses, foi essencial para desbaratar organização criminoso dentro do órgão há décadas.

Foram detectadas fraudes tais como  cancelamento de multas pelo sistema. Além de os criminosos retirarem restrições judiciais e administrativas. Bem como realizarem licenciamento e a transferência de propriedade de veículos com pendências. Assim, foi possível monitorar as ações.

Investigação

Esse monitoramento iniciou em novembro e se estendeu até janeiro de 2020. A Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) acabou com a farra dos criminosos.

Faziam parte do esquema servidores, sendo alguns cedidos. Além de despachantes que exploravam brechas no antigo sistema, marcado por  frequentes paralisações no funcionamento, que provocavam dores de cabeça aos usuários.

Vale lembrar que, em fevereiro desse ano, antes da implementação do novo sistema implementado pela nova diretoria geral do Detran-DF, a PCDF conseguiu prender funcionários acusados de cancelar 50 mil infrações de trânsito causando um prejuízo milionário aos cofres públicos.

Segundo investigações da PCDF os bandidos agiam fora do expediente. E sempre aproveitando as falhas do sistema antigo.

Em junho do ano passado a PCDF acabou com esquema de clonagem de veículos e uso de lacres falsos, proporcionando aos proprietários de automóveis mais tranquilidade.

“Os criminosos pesquisavam um carro idêntico, faziam uma placa falsa e rodavam indiscriminadamente pelo Distrito Federal até serem barrados em uma operação ou blitz”, explicou na época o titular da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), delegado André Leite.

Também no ano passado a PCDF e o MPDFT deflagraram a Operação Blitzkrieg que investigou o polêmico e milionário contrato de manutenção e modernização de semáforos do Departamento de Trânsito (Detran). A bagaceira foi grande.

Sete mandados de busca e apreensão na época foram cumpridos em unidades do órgão e nas residências de funcionários. Um deles, um ex-diretor do órgão.

O sistema de tecnologia moderna foi implementado pelo diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, nomeado pelo governador Ibaneis Rocha em fevereiro desse ano.

“Na minha gestão os ratos têm duas opções: ou se recolhem à toca e morrem de inanição, ou caem na ratoeira armada pela polícia”, frisou Maia.

 

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