Polícia do Rio rejeita federalização na apuração da morte de miliciano

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A polícia do Rio de Janeiro contina não engolindo a federalização, segundo fontes, da investigação da morte do miliciano e ex-capitão do Bope, tropa de elite da polícia do Estado, Adriano Magalhães da Nóbrega.

Ele morreu no último final de semana, em um cerco armado pela polícia baiana, na cidade rural de Esplanada. Adriano estava escondido na casa de um vereador do PSL.

A polícia entende que tem capacidade de avançar nas supostas relações do miliciano com crimes, delitos, irregularidades e, principalmente, autoridades e políticos do Rio.

A federalização da investigação ocorre basicamente em duas situações – quando o crime envolve uma autoridade ou instituição federal, ou quando a polícia local demonstra incapacidade de levar a investigação a frente.

O corpo de Adriano já foi liberado. O velório e o sepultamento devem acontecer no Rio de Janeiro. Ele chegou a ser homenageado duas vezes na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), por recomendação do então deputado estadual, Flavio Bolsonaro.

A ex-mulher e a ex-sogra de Adriano chegaram a ser lotadas no gabinete do filho do presidente da República, mas foram nos primeiros sinais de suspeita contra Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do deputado, acusado de comandar um esquema de “rachadinha” no gabinete.

Inclusive, Flavio Bolsonaro e Fabricio Queiroz são investigados pelo Ministério Público e pela Justiça fluminense no caso que ficou conhecido como “rachadinha da Alerj”.

O advogado do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega diz que seu cliente foi vítima de queima de arquivo.

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