A Operação Placebo, da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, investiga o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Deputada Carla Zambelli, afirmou ontem em uma entrevista à rádio Gaúcha que havería operação da PF cujo alvo seria governadores nesta segunda-feira (25). Atualizada às 8h40.
O foco são indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública devido ao novo coronavírus.
Estão sendo cumpridos pela PF 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Equipes da PF estão no momento no escritório Instituto de Atenção Básica Avançada de Saúde (IABAS), na capital paulista. A organização social está no centro das investigações, segundo a PF. A IABAS foi contratada pelo governo do Rio de Janeiro para a construção dos hospitais de campanha. Há equipes da PF também na Secretaria de Saúde do estado do Rio.
Buscas são realizada no escritório de advocacia onde trabalha a mulher de Wilson Witzel. Além do Palácio das Laranjeiras, que é residência oficial do governador do Rio.
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, disse que a PF deflagraria operações para investigar irregularidades cometidas por governadores durante a pandemia.
A informação foi revelada em entrevista à Rádio Gaúch, nesta segunda-feira (25). Segundo a deputado, soube da informação por meio da imprensa.
“A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’ ou de… não sei qual vai ser o nome que eles vão dar… mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”, antecipou a parlamentar.
