Prior acusado de estupros por pelo menos três mulheres e entrou no Big Brother?

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Neste sexta-feira (03), Felipe Prior, ex-participante do Big Brother Brasil 20, da TV Globo, veio à tona por meio de um furo da Revista Marie Claire, que trouxe o relato de duas mulheres que acusam ele estupro e de uma outra vítima que alega ter sofrido tentativa de estupro pelo ex-brother. Assessoria dele não se manifestou.

Com exclusividade, a revista teve acesso a documentos que comprovariam os relatos das mulheres, que tiveram as identidades preservadas. A assessoria de Imprensa de Prior negou-se a comentar as denúncias na reportagem.

Segundo o veículo, o primeiro caso teria ocorrido em agosto de 2014, durante o jogos universitários das faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo (InterFAU). A mulher teria aceitado carona de Prior e, de acordo com o próprio relato, estava bastante alterada pelo consumo de bebida alcoólica.

No caminho, o arquiteto parou o carro e, no banco de trás do automóvel, teria praticado o estupro. Devido a penetração forçada, a vítima sangrou e foi a um hospital. No local, não relatou o motivo da lesão, mas possui laudo que comprova uma laceração em seu lábio vaginal.

“Tudo para mim se resume a uma grande agonia no peito. Simplesmente coloquei a violência que sofri debaixo do tapete por seis anos. Achei que não lidando com ela, sumiria em mim. Atrasei dois anos da minha faculdade por causa do estupro. Tranquei todas as matérias do curso porque vê-lo todos dias era torturante. Ele é um cara impulsivo, agressivo. O que mostrou no BBB não chega perto do que é na vida real”, disse a jovem, identificada como Themis (nome fictício), à Marie Claire.

Em 2016, Felipe teria tentado estuprar outra jovem. Segundo o relato dela, ele teria a persuadido a entrar na barraca, porém, como não havia preservativo, ela negou o sexo.

Diante da negativa, o ex-brother teria tentado forçar a relação. Porém, ela conseguiu se desvencilhar. Após o início do BBB, ela conseguiu contato com a primeira vítima. As duas decidiram, então, agir.

Já o segundo caso de estupro teria acontecido no InterFAU no ano de 2018, em Itapetininga. O relato da vítima diz que Prior a convidou a entrar na barraca e que o ato sexual começou de maneira consentida.

De acordo com a vítima, durante o sexo, Felipe Prior começou a ficar violento e a teria agredido. Testemunhas na barraca ao lado também relataram ter ouvido gritos de “para” e “está me machucando”.

Enquanto ele participava do BBB 20, a InterFAU foi questionada nas redes de o porquê de Prior ter sido impedido de participar dos jogos. Por meio de um tuíte, eles falaram: “Temos ciência do que está acontecendo e nos pronunciaremos no momento certo”.

A advogada das vítimas explicou para a revista como chegou ao caso. “Esse trabalho começou no final de janeiro, a partir da conversa com a primeira vítima. Conforme tivemos informações sobre a existência de outras, percebemos que, para que os fatos fossem relatados com a devida profundidade e complexidade, teríamos que fazer uma investigação defensiva abrangente. E assim chegamos à segunda e à terceira vítimas e às demais testemunhas. Tivemos inclusive notícia de pelo menos uma outra, que acabou preferindo não depor”, disse ela.

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