Um estudo realizado com quase 7 mil pessoas entre 50 e 89 anos na Inglaterra aponta que a prática sexual frequente está mais associada à qualidade de vida para homens que para mulheres.
A partir de dados do Estudo Longitudinal Inglês de Envelhecimento, uma pesquisa em curso mostra que a associação com qualidade de vida, para mulheres, está mais ligada a beijos e carícias frequentes, além de se sentir emocionalmente próximas do parceiro.
Os pesquisadores consideraram como atividade sexual frequente o ato de ter relacionamentos sexuais mais que duas vezes por mês. A prática do sexo foi considerada como um fator variável no cálculo de qualidade de vida.
Estudos anteriores sugerem que a atividade sexual frequente está associada com um grande número de benefícios para o bem-estar psicológico e menor risco de câncer e ataques cardíacos.
Embora o atual estudo se refira especialmente à qualidade de vida, pesquisas anteriores apontam que o maior prazer sexual em mulheres aumenta a longevidade.
No entanto, dados mostram que a atividade sexual tende a cais bastante com o passar. Estudo de 2016 diz que 94% dos adultos se diziam sexualmente ativos com 50 anos e 31% mantiveram a média após os 80.