Sexta-feira 13: Weintraub sai de férias e pode não voltar ao MEC

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A informação é do Estadão e se baseia no esvaziamento do MEC de nomes considerados importantes. Paulo Guedes e Jorge Antonio de Oliveira Francisco avaliam que suas polêmicas são desnecessárias e prejudicam o governo.

 

Após um esvaziamento de nomes importantes do Ministério da Educação (MEC) nos últimos dias, rumores indicam que o ministro Abraham Weintraub não deve voltar ao cargo depois das férias, que começam nesta sexta-feira (13). A informação foi divulgada nesta quinta (12) pelo jornal O Estado de São Paulo.

Weintraub também não teria apoio de pessoas da área da Educação. Recentemente, ele se envolveu em polêmicas com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) ao dizer que existiam plantações de drogas nas universidades públicas. Nesta quarta (11), discutiu com deputados sobre esse mesmo assunto na Comissão de Educação da Câmara.

Até o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), teria pedido nomes para substituir o ministro no MEC. Segundo reportagem do Estado, pela afinidade ideológica com o presidente, no entanto, há possibilidade de que ele continue no governo, em outro órgão. O ministro também pensaria em se candidatar nas próximas eleições.

A conhecidos, ele tem dito que sua família é “ameaçada” e que mulher e filhos vão se mudar para o Canadá. Atualmente, há dois oficiais armados dentro do gabinete do ministro.

MEC esvaziado

Nesta manhã, foi publicado no Diário Oficial da União a exoneração da principal assessora de Weintraub, a jornalista Priscila Costa e Silva. Além dela, o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) do MEC, Alexandre Lopes, não está mais dando expediente desde a última semana. Ele vem sendo substituído em eventos e coletivas por Camilo Mussi, diretor de tratamento de disseminação de informações educacionais do órgão. Segundo fontes, Lopes também vai emendar as férias com o recesso de final de ano.

Na semana passada, dois coordenadores da área de Alfabetização do ministério, Renan Sargiani e Josiane Toledo Silva, deixaram a pasta. As informações são de que Sargiani, principal cientista no MEC, teve dificuldades em implementar projetos por disputas internas com alas mais burocráticas e ideológicas. Ele foi o responsável pela Política Nacional de Alfabetização, que até hoje não saiu do papel.

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