Governo vai se esmerar para não haver desidratação, não atendendo categorias insatisfeitas e votação mais rápido possível é questão estratégica
Depois de aprovado, com larga vantagem na comissão especial, o texto da reforma da Previdência, todas as baterias do governo federal focam no plenário, última fase de tramitação na Câmara. A motivação é o recesso parlamentar se aproximando, a partir de 18 de julho. O governo não quer perdem tempo.
Para não ser adiada para o segundo semestre, a pauta precisa ser votada na próxima semana. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que espera uma aprovação, pelo menos, do primeiro turno.
Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), no plenário a reforma precisa ser aprovada em duas votações com uma maioria de 308 votos.
Categorias insatisfeitas deverão pressionar, como a dos policiais, o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), para que ele ceda em alguns pontos. O objetivo do Governo, no entanto, é evitar novas desidratações ao texto.