Bolsa cai 1,5% e dólar vai a R$ 4,17 com incertezas na América Latina

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Com um cenário político e econômico instável na América Latina, que tem afastado investidores da região, e com o mercado global também reagindo a novas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a bolsa de valores brasileira caiu e o dólar subiu em relação ao real nesta terça-feira, 12. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 1,5%, para 106.751,11 pontos, na menor pontuação desde 21 de outubro. Já o dólar comercial teve valorização de 0,6% e fechou negociado a 4,17 reais para a venda.

As instabilidades políticas na Bolívia e no Chile contaminaram o apetite por ativos brasileiros de risco. “O mau humor no cenário doméstico se dá muito pela interferência da América Latina. O Brasil acaba sendo englobado como um país emergente e sofre com essa aversão ao risco”, afirmou Raphael Guimarães, operador de renda variável da RJ Investimentos, completando que, no curto prazo, a volatilidade deve continuar em evidência no mercado acionário.

No cenário externo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve a perspectiva de conclusão de um acordo comercial inicial com a China “em breve”, mas não ofereceu novos detalhes sobre as negociações, o que desagradou aos investidores do mercado financeiro. Rumores de que Trump poderia anunciar um local e data para a assinatura de um acordo comercial com o presidente chinês, Xi Jinping, se mostraram infundados.

“Eles estão morrendo de vontade de fazer um acordo. Somos nós que estamos decidindo se queremos ou não fazer um acordo”, disse Trump sobre a China. “Estamos perto. A fase um de um acordo comercial significativo com a China pode acontecer. Pode acontecer em breve. Mas só aceitaremos um acordo se for bom para os Estados Unidos, nossos trabalhadores e nossas grandes empresas”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.

(Com Reuters)

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