Setor de eletrônicos tem falta de insumos chineses

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A epidemia de coronavírus na China já afeta a indústria brasileira, principalmente a de eletroeletrônicos — por causa da falta de insumos. O país asiático vende chips, circuitos integrados e motores usados em celulares, eletrodomésticos e televisores.

Desde a quarta-feira (12), a fabricante de eletrônicos Samsung, em Campinas, no interior de São Paulo, suspendeu por três dias a linha de produção por falta de componentes.

De acordo com Eliezer da Cunha, membro da direção do Sindicato dos Metalúrgicos do município, os funcionários vão compensar essa suspensão no mês que vem. “Por hora são três dias, a empresa não alegou problemas mais graves. Não é férias coletivas, são compensações.”

Uma pesquisa realizada pela Abinee, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, mostrou que mais da metade das fábricas do setor já estão com problemas para receber insumos chineses.

O relatório diz que, caso a situação continue, um quinto das das 50 companhias pesquisadas terão de paralisar a produção.

A cidade de Wuhan, localizada na província de Hubei, é um importante polo automotivo do país e está em quarentena há três semanas. Cerca de 40% dos componentes importados pelo Brasil vêm da China.

Segundo o presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato, é difícil buscar, neste momento, um substituto para o país asiático.

“É bastante difícil você pensar e fazer uma substituição do fornecedor do componente porque a qualificação é algo que leva alguns meses. Não é possível fazer isso com facilidade.”

De acordo com Humberto Barbato, a Associação não acredita que haverá necessidade de substituir o fornecedor. Ele afirmou que algumas fábricas chinesas já estão voltando a produzir os insumos necessários para a produção brasileira.

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