CBF diz que VAR teve 98% de acerto e anuncia novidade

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A partir do returno, telespectadores poderão acompanhar as mesmas imagens usadas na sala do árbitro de vídeo no momento em que as revisões acontecem

 

A Comissão de Arbitragem da CBF apresentou nesta segunda-feira, 19, em evento na sede da entidade, no Rio de Janeiro, um relatório sobre o funcionamento do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês) no Campeonato Brasileiro. A entidade também anunciou uma novidade: a partir da primeira rodada do returno, os telespectadores poderão acompanhar as mesmas imagens usadas na sala do VAR no momento em que as revisões acontecem.

O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão, o ex-árbitro Leonardo Gaciba. Por enquanto, os replays dos lances só são mostrados depois que a equipe do VAR toma uma decisão, o que gerou diversas críticas de telespectadores, que passam longos minutos sem saber o que está ocorrendo. O áudio das conversas entre o árbitro de campo e os que estiverem operando o vídeo na cabine, contudo, seguirá restrito à equipe.

“Estamos estudando a possibilidade de mostrar também no estádio, pelo telão. O público terá total ciência do que o árbitro está checando no monitor. Só não fizemos isso anteriormente porque é um projeto novo, mas estamos ouvindo as críticas construtivas”, afirmou Gaciba.

Apesar das críticas ao árbitro de vídeo, o balanço na entidade é positivo. A CBF considera que houve 98% de acerto nos lances em que o VAR pode ser acionado (gols, expulsões, erros de identificação e pênaltis) da primeira até a 14ª rodada da Brasileirão. Nos 139 jogos realizados, 764 checagens de vídeo foram feitas, além de 87 revisões (quando o árbitro vai até o monitor).

“Em 90% das vezes as decisões tomadas no campo de jogo são consideradas corretas”, comentou Gaciba. Os dados confirmaram que, na maioria das vezes, o árbitro muda sua decisão ao recorrer à na cabine: foi o que ocorreu em 69 das 87 revisões, o que corresponde a 78% do total. Destas, 27 correções foram em lances de pênalti.

Gaciba admitiu, no entanto, que ainda é preciso melhorar o tempo médio de impacto do VAR nas partidas. Segundo ele, no Brasileirão, os árbitros utilizam, em média, 1m54s; número menor se comparado com a Copa América de 2019 (2m35s) e superior à da última Liga dos Campeões (1m30s) e da Copa do Mundo da Rússia (1m21s).

Logo após o balanço parcial do VAR, a CBF lançou uma campanha de respeito à arbitragem. “Não acho tolerável ofensas e desrespeito apenas por ser no futebol, que dizem ser uma paixão”, afirmou o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A campanha será veiculada na mídia, nos estádios e nas redes sociais.

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Mas é preciso que haja ordem, critério, limites e, sobretudo, regras que garantam partidas bonitas e justas. Devemos celebrar nossos jogadores e devemos valorizar nossos árbitros.

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São eles que garantem a harmonia e o profissionalismo do nosso futebol. Em troca, eles merecem uma coisa da gente: Respeito.

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(com Estadão Conteúdo)

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