MP do Rio investiga CBF por mudança em estatuto

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O Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou na última segunda-feira um inquérito civil para investigar suspeitas de falta de transparência da CBF na assembleia que alterou as regras eleitorais de seu estatuto sem a presença dos clubes do país. A Lei Pelé exige a presença dos 40 clubes das Séries A e B nas assembleias, mas o encontro contou apenas com a presença de representantes das federações.

O inquérito será conduzido pelo promotor Rodrigo Terra, da Promotoria de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e Contribuinte. “Os administradores da entidade teriam realizado uma assembleia deliberativa em 23 de março deste ano sem que os clubes tenham sido regularmente notificados a comparecer ao ato, como previsto na Lei Pelé”, diz nota do MP.

o dia 23 de março, os presidentes de federações decidiram que os próprios 27 votos terão peso 3, enquanto o votos dos clubes, que não participaram do encontro, terá peso 2. Portanto, na prática, as federações terão 81 votos, contra 60 dos clubes. Com 21 votos a menos, as equipes não teriam o poder de escolher um presidente sem ajuda das federações.

Para completar, a CBF também manteve o regulamento que proíbe qualquer candidatura independente para presidente. Para se tornar candidato, seria necessário apoio formal de oito clubes e outras cinco federações estaduais.

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