Espírito de corpo falará mais alto na CCJ da Alerj

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Mensalinho levou parlamentares do Rio de Janeiro a serem presos pela operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato. Eles poderão sair da cadeia com decisão da comissão.

O bom e velho espírito de corpo deverá prevalecer na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Os cinco deputados estaduais do Rio de Janeiro que foram presos no ano passado na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato, devem ganhar nesta terça-feira (22) permissão para deixar a cadeia.

Deputados da Alerj vão se reunir de tarde para definir o destino dos cinco colegas. Quatro estão detidos no sistema carcerário do Estado. O outro, o ex-presidente da Estação Primeira de Mangueira – a escola de samba mais famosa e tradicional da cidade -, está em prisão domiciliar.

A Operação Furna da Onça descobriu uma relação corrupta e promiscua entre os poderes Legislativo e Executivo no governo de Sérgio Cabral Filho. Os deputados recebiam uma mesada em troca da aprovação de projetos que favoreciam Cabral e empresários que financiavam o esquema.

Para que a soltura seja aprovada, são necessários pelo menos 36 votos favoráveis. Uma espécie de aquecimento à votação oficial aconteceu nesta segunda-feira (21) quando a CCJ da Casa se reuniu e deu parecer favorável à soltura com cinco votos a favor e dois contra.

A decisão de que o poder Legislativo seria o responsável por definir o destino dos parlamentares foi da ministra do STF, Carmen Lucia. Até então a palavra final vinha sendo dada pelo poder Judiciário.
E nenhuma mobilização popular prevista para tentar seque protestar pelo cambalacho anunciado.

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