Hospital determina cor de calcinha a ser usada por funcionárias

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Com peças de lingerie penduradas em varal, protesto chamou atenção na fachada o hospital.

Funcionárias do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, fizeram um protesto inusitado em frente à unidade de saúde nesta terça-feira (14). Além de pedir pelo cumprimento de direitos trabalhistas e melhores condições de trabalho, elas também se manifestaram contra uma orientação do hospital sobre vestimentas – e até mesmo a cor das roupas íntimas. O protesto ocorreu nessa terça-feira (14).

Um varal de calcinhas de diversas cores foi montado em frente à entrada do hospital.

Um guia com “melhores práticas no atendimento ao cliente” que circulou entre os trabalhadores do Felício Rocho diz que os funcionários devem usar “preferencialmente roupas íntimas de cores lisas e tons claros”.  As recomendações ainda incluem uso de agasalhos preto, cinza ou branco, sem estampas, calçado fechado e proíbe uso de boné, chapéu, bandana ou similares (exceto para a equipe de manutenção).

Outro lado

Em nota, a direção do Hospital Felício Rocho informou que segue as regras estipuladas pelo regime CLT e na convenção de trabalho firmada com o sindicato da categoria. O hospital também afirmou que não obriga uso de roupas íntimas de determinadas cores.

“Esclarece-se ainda que não procedem as denúncias quanto a obrigatoriedade de cor de peças íntimas dos funcionários, existindo apenas uma orientação interna, de caráter genérico e não obrigatório, sugerindo o uso preferencial de peças em tons lisos e claros”, diz a nota oficial. (R7)

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