PGR acusa desembargadora de ganhar Rolex de R$ 449 mil como propina

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Maria do Socorro Barreto Santiago de ter ganhado um relógio da marca Rolex, avaliado em R$ 449 mil, como pagamento de propina

 

Segundo a coluna de Bea Megale para o jornal O Globo, os procuradores acreditam que a compra da peça foi feita pelo advogado Adailton Maturino dos Santos, um dos alvos da Operação Faroeste.

A desembargadora foi solta no mês passado, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela é acusada de atuar em benefício do advogado em uma disputa judicial sobre posse de terras no oeste da Bahia. Adailton segue preso.

Ao lado de outros três desembargadores, Maria do Socorro foi denunciada, em 2019, por lavagem de dinheiro em um esquema de venda de sentenças e grilagem de uma área rural com 11 vezes o tamanho de Salvador, capital do estado. Adailton Maturino era o comprador das sentenças. Segundo a polícia, ele se passava por cônsul de Guiné-Bissau.

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