TST anuncia fim da greve dos petroleiros

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Após audiência de mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), os petroleiros e Petrobras entraram em acordo, suspendendo greve iniciada no dia primeiro deste mês. A informação é do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra, que intermediou nova rodada de negociação com a direção da estatal.

Entre os pontos negociados, uma reunião ficou marcada para a próxima quinta (27) para discutir as demissões na fábrica Araucária Nitrogenados (Ansa), do Paraná, subsidiária da Petrobras. Além disso, acordo prevê que metade dos dias parados será descontada e a outra metade terá de ser compensada.

Participaram da reunião representantes da Petróleo Brasileiro S. A. (Petrobras), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e os sindicatos de trabalhadores na indústria de petróleo de diversos estados. A suspensão da greve já havia sido definida na tarde desta quinta-feira, após indicação da FUP.

Na terça-feira (18), a FUP e os sindicatos noticiaram decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) no sentido da suspensão, até 6/3, das demissões ocorridas na Fábrica de Fertilizantes do Paraná – Araucária Nitrogenados (Ansa), subsidiária da Petrobras, que motivaram a deflagração da greve nacional.

Na decisão, a desembargadora do TRT registra que o sindicato local se compromete a cessar o movimento grevista e a encaminhar pedido para a cessação da greve nacional dos petroleiros durante esse período.

O presidente da estatal, Roberto Castello Branco, antecipou, porém, que os contratos de trabalho vão ser suspensos, independentemente da negociação desta sexta.

Os primeiros desligamentos na Ansa iriam acontecer no dia 14 de fevereiro. Mas foram suspensos até o início de março por determinação do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), para que também o sindicato local retome a conversa com a direção da empresa.

A Petrobrás atribui o fechamento da fábrica de fertilizantes aos sucessivos prejuízos que a Ansa estaria acumulando ao longo de anos. “Não é justo que a Petrobrás carregue esse prejuízo para sempre”, afirmou Castello Branco.

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