“A gente não vai entregar de mão beijada o poder para a oposição”, diz Eduardo Bolsonaro

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Eduardo Bolsonaro afirma em entrevista na Rádio Bandeirantes que os ministros do STF estão ‘esgarçando’ a corda e que o presidente tem sido alvos de ataques de alguns ministros da corte.

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão “esgarçando” a corda do poder. Em entrevista ao José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, o filho do presidente Jair Bolsonaro disse que “o governo quer apenas se defender”.

“Ninguém deseja o conflito, mas o ministro Alexandre de Moraes e Celso de Mello estão esgarçando a corda. A gente não vai entregar de mão beijada o poder para essa oposição que não tem qualquer apego à democracia. O jogo do poder é cruel, as pessoas fazem o diabo para chegar ao poder, nas palavras de Dilma Rousseff, só a gente sabe o que está vivendo aqui. Tentam achar pelo em ovo para cair sobre nós”, disse o deputado.

Na entrevista, Eduardo afirmou que a Presidência tem sido alvo de ataques de Moraes e Celso de Mello desde a saída do ex-ministro Sergio Moro. Ele disse ainda que o governo é “vítima” ao acatar as decisões do Supremo.

Para o deputado, “o ministro Alexandre de Moraes extrapolou o limite com suas decisões totalmente políticas”. Eduardo afirmou ainda que entrará, junto à deputada Bia Kicis e outros aliados, com uma representação na Procuradoria-Geral da República contra Moraes por crime de abuso de autoridade.

Ainda durante a entrevista à Bandeirantes, Eduardo foi questionado sobre a menção a uma ruptura no Brasil. Segundo o deputados, isso pode ocorrer se os ministros do STF continuarem a “esgarçar o poder e fazer interferências”.

“Em 1964, havia pessoas nas ruas, manifestando, e os generais só entraram em ação após as manifestações populares. As pessoas que não conseguem enxergar dentro STF e no Congresso Nacional para reverter a desarmonia entre os poderes, e aí eu valho das palavras de Ives Granda Martins, que o poder moderador para restabelecer a harmonia entre os poderes não é o Supremo, são as Forças Armadas”, completou

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